quarta-feira, 29 de julho de 2009

Entrevista com a professora

Essa entrevista foi feita com a professora Graziela Clemen Wemetz, na turma 11 no turno da manhã,em 2008,na Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu que foi selecionada pelo LEC/UFRGS para sediar o Projeto Piloto do laboratório, que visa coordenar, em nível tecnológico e pedagógico, a utilização dos Laptops XO para a qualificação da aprendizagem nas escolas públicas de Ensino Básico do Brasil.

A escola está situada em região urbana de alta densidade. Tem no entorno, além de muitos prédio residenciais, casas comerciais e prestadores de serviços. Fica próxima ao Campus da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Atende, principalmente, a alunos de famílias de classe popular, filhos dos trabalhadores da região e moradores de vila popular próxima - a Vila Planetário.

Possui ensino fundamental completo, de 1ª à 8ª série, no diurno e turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) no noturno.

Devido ao número limitado de protótipos disponíveis para o piloto, foram selecionadas para o experimento apenas as turmas do ensino fundamental tradicional, que freqüentam a escola nos turnos da manhã e da tarde.

Nessa entrevista a professora da turma de alunos com faixa etária de 6 anos, relata como tem sido essa utilização da tecnologia na sala de aula. A professora conta que alguns possuem computador em casa e outros não, e ela acaba tendo que ensinar sobre alguns valores moarais e impondo limites quando esses alunos tem o "livre" acesso a internet... ela conta que monitora seus alunos quando estes fazem uso da internet, dizendo qual site eles podem ou não estar acessando.






Comentário da aluna sobre a adptação do uso dos laptops na escola, publicado no Blog da ecola: www.escolalucianadeabreu.blogspot.com


Post da Mislene - "Comentário"
Adoro minha escola, nela aprendi e estou aprendendo várias coisas, como as matérias e como me relacionar melhor com os meus colegas e professores. Para mim é novo o uso dos laptops na sala de aula e eu sei que para o resto do colégio também. Gostaria que todos que visitassem o blogue vissem tudo o que eu e os meus colegas estão achando de toda esta experiência!

Mislene - Turma 61

Bem, eu acho que e muito importante que a escola do seculo XXI comece a pensar no quanto o avanco tecnologico contribui e ajuda ao aluno no sehttp://www.blogger.com/logout-redirect.g?blogID=3159323431878916301u processo de aprendizagem, pois a tecnologia e algo que ele vivencia no seu dia-a-dia a todo o momento... Claro que dependendo do contexto social, uns mais e outros menos, mas todos tem acesso, seja em casa, lan house ou em postos comunitarios de informatica.
Quando introduzido o computador a realidade escolar de criancas de 6 anos que se encontram no processo de alfabetizacao, que e o caso da reportagem acima, acredito ser um ganho para elas, pois com o laptop nas maos elas comecam a se interessar mais em aprender a ler e escrever a fim de que possam manusear bem a ferramenta que colocaram em suas maos, ler e escrever para essas criancas comeca a fazer mais sentido, a se encaixar na sua vivenci, sua realidade... Sem contar que essa ferramenta e muita rica, uma fonte de conhecimento e interatividade para as criancas, quando e ensinado a utiliza-la bem... Que e o que tem feito a escola citada acima.

Avaliação Final do processo de construção do portfólio






A proposta de construção desse portfólio é muito interessante e importante para a vida estudantil...
Além do professor avaliar o aluno, o aluno tem a possibilidade de se auto avaliar... e acompanhar o seu progresso durante o processo ensino-aprendizagem.

Uma proposta inovadora que exige o aluno a sair da sua zona de comodismo e de estar buscando o seu crescimento intelectual independente do professor...
Mas...
...construir um portfólio eletrônico não é facíl, requer tempo e dedicação do aluno, talvez seja nisso que eu tenha me atrapalhado... Durante esse semestre tentei estar em dia com as postagens exigidas, entretanto não consegui cumprir as exigencias nos prazos determinados devido a uma série de dificuldades que enfrentei nesse período...

E apesar das dificuldades na construção do portfólio elas não foram obstáculos para que eu tivesse uma boa compreensão do que estava sendo lecionado, pois as discussoes em sala de aula, a leitura dos textos me ajudaram e me enquiceram.

Cada portfólio tem uma característica do seu dono, certo? Por isso em cada blog pode ser observado a diferença de cor, fonte e de elementos como figura e vídeo... E não foi diferente com o meu blog... dei preferencia em deixá-lo mais sério... sem bonequinhas, bichinhos, reloginhos entre outros elementos disponíveis na internet... Preferi deixá-lo apenas com textos, vídeos e figuras... Pois como foi descrito no proposito específico, pretendo que esse blog seja auxilio aos educadores e deixá-lo mais sério faz parte da minha visão.

Síntese conclusiva da matéria





Bem, apesar de nunca ter tido experiência com crianças em processo de alfabetização, pelos textos e palas aulas que tivemos nesse semestre pude ter uma base de como iniciar e desenvolver essa etapa tão importante na vida de uma criança no período inicial de escolarização.

Cada texto lido e discutido em sala de aula teve um grande grau de importancia na minha bagagem cultural...
Iniciamos aprendendo novos métodos de avaliação, que visava mostrar a nós(como alunos da matéria) a nova maneira de se avaliar um aluno acompanhado o seu desenvolvimento na matéria por meio de um portfólio eletrônico, que possui grande valia quando é levado para sala de aula no período da alfabetização... O professor pode estar anotando o progresso ou não de cada aluno dele... E dessa forma auxiiar o seu aluno a progredir da maneira devida.

Com o texto processos iniciais de leitura e escrita podemos destacar a importancia de se alfabetizar a partir da bagagem cultural que o aluno leva para sala de aula... assim ele aprende dentro da realidade dele, se tornando muito mais fácil a compreensão.

Dessa forma foi com cada texto trazido para discussão, cada um teve sua importancia no decorrer da disciplina...

Na minha visão, essa disciplina é de extrema importancia na grade curricular de um pedagogo, principalmente para aqueles que pretendem atuar na sala de aula... pois lidár com alfabetização de vários alunos ao mesmo tempo é algo que deve ser encarado com muita responsabilidade... E ter a ajuda de autores conceituados(mestres nesse assunto)e professores com experiencias nessa área é muito rico e importante na vida dos futuros educadores.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Reflexão dos textos e das aulas de Tendências Atuais de Ensino de Língua Portuguesa I


Reflexão dos Textos

* Construindo o portfólio eletrônico, Ivanildo Amaro de Araújo.



Esse texto trata de uma questão, que ao meu ver tem uma grande importância na vida estudantil de um aluno, que é a avaliação.
Avaliação não é apenas medir o aluno por meio de notas após uma bateria de exames e trabalhos, sejam em grupo ou ndividual, avaliar vai além dessa metodologia imposta nas escolas tradicionais.
A avaliação formativa, proposta trazida no texto para reflexão, é a possibilidade de participação tanto do professor quanto do aluno no processo de ensino-aprendizagem, pois esse tipo de avaliação inovadora é informativa, suporte para as aprendizagens dos alunos e informadora dos dois principais sujeitos do processo, o professor e o aluno, como já foi mencionado acima.
Uma das metodologias da avaliação formativa é a criação de um portfólio, em que nele são anexados os principais trabalhos feitos pelo aluno em sala de aula ou em casa, e esse portfólio pode ser feito à mão, com auxílio de uma pasta e papéis anexados nessa pasta, ou virtualmente, com auxílio de blogs gratuitos oferecidos na internet.


*Processos iniciais de leitura e escrita, Rosineide Magalhães de Sousa.

Esse texto traz a discussão que o processo de leitura começa antes da sistematização de decodificação das palavras proporcionado pela escola, afirma que esse processo começa nas diversas situações do cotidiano da criança.
Pode ser percebido também a importancia dada a exploração da leitura e dos diversos gêneros textuaias, contos, bilhetes, jornais, revistas entre outros, a fim de que as crianças adquiram percepção dos diversos estilos de linguagem.
É importante também que o professor explore nas crianças a criação de textos orais a partir de personagens escolhidos por eles mesmos, dessa forma quando eles começarem a construir a sua própria história estarão assimilando a que a coerência e a lógica em um texto é fundamental, além de essa atividade ter uma contribuição bastante significativa na construção da linguagem escrita.



*Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna, Leonor Lopes, Maria Lúcia Andrade e Zilda Aquino.


Nesse texto é importante destacar a diferença entre a fala e a escrita, a fala geralmente é constituída de estrutura simples ou desestruturada, é informal, concreta e depende do contexto em que estará sendo aplicada, enquanto que a escrita possui uma estrutura complexa, formal e abstrata.
Tanto a fala quanto a escrita ao serem empregadas variam no nível de formalidade. Uma pessoa não fala com um amigo como falaria numa apresentação de trabalho por exemplo, assim como uma pessoa não escreve um e-mail para um amigo como se escrevesse uma tese de mestrado.



*Contextos de alfabetização na aula, Ana Teberosky e Núria Ribera.

O texto levanta a questão da chegada dos vários tipos de bagagens trazidas pelas crianças à escola e da influência que essas bagagens podem exercer na vida estudantil dessas crianças.
O desenvolvimento da criança é totalmente dependente do contexto onde ela estará aprendendo. As camadas mais pobres terão um pouco mais de dificuldades para aprender, pois não desfrutam dos mesmos recursos que uma criança de classe média ou classe alta desfrutam, e os professores um pouco mais de trabalho para que essas crianças atinjam os objetivos traçados para um bom rendimento em sua respectiva série.
O texto propõem diferentes contextos de alfabetização que podem auxiliar no aprendizado da criança em sala de aula e também para que as aulas fiquem mais dinâmicas.
Propõem:

A manipulação dos diferentes suportes de textos para que essas crianças aprendam a função que cada um deles exercem, como por exemplo um livro é para ser lido, já um dicionário para ser consultado, um jornal para trazer informações e os vários outros gêneros textuais existentes com suas determinadas funções.

A observação das ações dos adultos como leitor/escritor.

Que as crianças escutem a leitura em voz alta, por meio de histárias contadas por adultos as crianças. "Alguns estudos mostram que os livros contêm 50% mais de palavras não-failiares e de difícil compreensão do que as coversas ou os programas de televisão (Nagy, Herman e Anderson, 1985; Robbins e Ehri, 1994). Assim, quando um adulto cria o hábito de ler livros para crianças entre 4 e 5 anos, elas podem aprender cerca de cinco palavras por dia, aumentando o seu léxico.

A importância de escrever em voz alta, ditando ao professor.

De perguntar e receber respostas.

De suas próprias ações de escrever.

De produzir textos longos.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Aula do dia 16 de abril de 2009

Esse foi o primeiro encontro da turma de Tendencias Atuais de Ensino da Lingua Portuguesa I, ministrado pelo professor Ivanildo Amaro de Araújo.
Não pude estar presente nesse primeiro encontro, entretanto fiquei sabendo com meus amigos o que aconteceu nesse primeiro dia de aula e fui informada que havia um texto na Xerox da Faculdade e que nele continha uma discussão acerca da metodologia de avaliação a ser adotada pelo professor nessa matéria.

Após a leitura do texto Construindo o portfólio eletrônico de Ivanildo Amaro de Araújo, professor adjunto do Departamento de Formação de Professores da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pude ter uma compreensão melhor da proposta de avaliação feita pelo professor.

Esse tema avaliação é extremamente importante na carreira do aluno, pois é por meio da avaliação que somos "classificados" durante toda a nossa trajetória estudantil. E é um tema que, particularmente, gosto muito de discutir.

A proposta lançada pelo professor foi a avaliação formativa que tem por objetivo uma avaliação inovadora, em que o aluno e o professor interajam, possibilitando o aluno um melhor desenvolvimento no que está sendo proposto a aprender. Esse tipo de avaliação não é apenas benéfico ao aluno, mas também ao professor que pode estar o tempo todo se auto-avaliando no processo de ensino-aprendizagem e vendo se a metodologia de ensino adotada por ele está sendo eficaz. Porém esse tipo de avaliação tem encontrado muitas resistências nas escolas tradicionais que estão muito habituadas a se utilizarem da avaliação normativa (tradicional), que consiste apontar, seja por meio de provas, testes e trabalhos, os erros e acertos dos alunos atribuindo uma nota como forma de classificação.

Durante esses sete períodos que tenho estado na faculdade, muitas discussões sobre avaliação foram levantadas e muitas críticas negativas atribuídas a avaliação normativa.
A proposta do professor é bastante inovadora, pois ela vai além da sala de aula, trata-se da criação de um portfólio eletrônico.O Portfólio é a seleção das melhores produções de um aluno que pode ser um texto escrito, uma resenha de um livro entre outros trabalhos exigidos pelo professor em sala de aula. Já o portfólio eletrônico consiste na postagem desses melhores trabalhos na internet por meio de blogs, e não pára por aí não, por estarmos na era digital, esses portfólios eletrônicos contam com auxílio de vídeos, links, fotos entre outros recursos que podem estar o enriquecendo.

Quanto ao que eu espero da matéria é que ela me dê base para ensinar meus futuros alunos em sala de aula.

Sobre a metodologia de avaliação adotada pelo professor, confesso que tem sido um pouco difícil conseguir cumprir todas as exigências pedidas por ele, devido a quantidade de matérias a cumprir esse período na faculdade, mas reconheço a importância que esse tipo de avaliação está tendo na minha vida acadêmica e gostaria de falar que o esforço para estar cumprindo tudo o que é pediodo em sala de aula está sendo feito, as vezes até um pouco fora do prazo... Mas espero que o professor compreenda que esse período está muito complicado, porque além da mudança de currículo, das oito matérias e o estágio que estou fazendo, ainda tenho a monografia para esse ano.

Até a próxima postagem...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Desenvolvimento de atividades com crianças no período da Educação Infantil


A partir da leitura do texto Processos iniciais de leitura e escrita, de Rosineide Magalhaes de Souza foi proposto pelo professor Ivanildo Amaro, da disciplina Tendências Atuais do ensino de Língua Portuguesa 1, que desenvolvêssemos atividades para crianças que estejam freqüentando a Educação Infantil, a fim de que essas atividades proporcionassem nas crianças o desenvolvimento de algumas habilidades.

As atividades propostas abaixo podem ser desencolvidas com crianças que estajam na faixa etária de 4 e 5 anos.

1. Encenação

A professora contará uma história, poderá ser os clássicos das histórias infantis como: Chapeuzinho Vermelho, Três porquinhos etc. Posteriormente, vestidos a caráter, as crianças encenariam a história que foi contada pela professora. Dependendo do número de personagens, as crianças poderão se dividir em grupos a fim de que todos participem da atividade, assim todos poderão ser avaliados.

Essa atividade tem por objetivo o desenvolvimento das habilidades lingüísticas e cognitivas, a compreensão na leitura e o desenvolvimento da interpretação.

2. Jogo da memória

Esse jogo poderá ser criado com cartolina cortada em formato de retângulo com figurasd encontradas em encartes de mercado, dessa maneira será estimulado nas crianças a leitura de rótulos de embalagens, que é o universo do letramento no qual essas crianças estão inseridas. Além de desenvolver a memorização.

3. Música

Poderá ser trabalhado a letra de uma música e depois trocar essa letra, mas continuar com a mesma melodia. Como por exemplo:

O sapo não lava o pé A sApA nAA lAvA A pÀ
Não lava porque não quer NAA lAvA pArquA nAA quar
Ele mora lá na lagoa AlA mArA lA nA lAgAA
Não lava o pé porque não quer NAA lAvA a pA pArquA nAA quAr
Mas que chulé MAs quA chulÁ


Assim poderá ser estimulado nas crianças a comparação de textos novos com textos já conhecidos.

4. Jogo da rima

A professora falará uma palavra e as crianças terão de falar outras palavras que rimem com a palavra inicialmente dada pela professora, assim as crianças começarão a perceber os sons da língua.

5. Leitura de gibis

A professora poderá ler gibis do Cebolinha que troca o "r" pelo "l"e do Chico Bento que fala de acordo com seu contexto social, que é típico de quem mora no interior e que muitas vezes são ronuciadas as palavras de forma errada. Posteriormente poderá pronunciar com as crianças palavras com letras que emitem sons parecidos como: t/d, f/v, p/b, q/g. Esta atividade tem por objetivo distinguir a pronuncia de alguns sons da língua e estimular a pronúncia clara dos sons.

6. Dominó

A professora poderá organizar um jogo de dominó que tenha uma figura e uma palavra em uma peça, por exemplo: em uma peça poderá ter a figura de um avião e a palavra "casa", a criança terá de encaixar essa peça ou no desenho da casa ou na palavra avião. Como a faixa etária é de 4 e 5 anos, as palavras e figuras a serem trabalhadas terão de ser simples e a professora deverá está trabalhando essas palavras em sala de aula. O objetivo desse jogo é o reconhecimento da ortografia das palavras.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O que é letramento?

Explicação de letramento segundo a concepção de Kate M.Chong, uma estudante norte-americana que escreveu um poema sobre o assunto. Esse poema é recitado no vídeo abaixo.





É interessante que precebamos que vivemos em um mundo cheio de letras, e que ser analfabeto no mundo de hoje é ficar defasado na comunicação.
As letras estão espalhadas em todos os lugares, organizadas em diversos tipos de textos, seja em uma propaganda de Outdoor a uma bula de remédios.

O ser humano já nasce inserido nesse contexto de vida, um universo letrado, em que ele precisa aprender esse código de comunicação para conseguir viver e se comunicar.
A aprendizagem desse código pode ser feita através da escola e lá o educador não pode negligenciar a bagagem que o aluno trás desse mundo de letras que ele vê, em alguns casos com muita frequência e em outros com menos frequência, no seu dia-a-dia.